No dia 04 de abril faleceu Waldemira Torres, mãe do companheiro Bruno Torres, militante da Unidade Vermelha e participante da FIP-Praieira. Em setembro do ano passado, todos nós conhecemos dona Waldemira na frente do Cotel, centro de triagem em Abreu e Lima. Dentro da prisão estava o seu filho. Do lado de fora, dona Waldemira e sua filha Bianca se juntaram aos manifestantes que exigiam a liberdade do companheiro Bruno. Com a dignidade de uma mãe trabalhadora ela se manteve firme durante todo o tempo e se emocionou muito com a libertação de seu filho.
A morte de dona Waldemira é mais um crime do velho Estado contra o povo. No final do ano passado, começou a sentir-se mal. Foi ao médico e suspeitaram de problemas de vesícula. D. Waldemira não tinha plano de saúde, por isto foi obrigada a enfrentar o SUS. Apenas no final de janeiro conseguiu fazer os exames necessários. No lugar de problemas de vesícula foi identificado um câncer em estágio avançado. D. Waldemira foi mandada para casa sob a justificativa de que “seu corpo teria que se recuperar e somente, então, iniciar a quimioterapia.”
Enquanto o governo Dilma e o de Eduardo Campos gastam bilhões de reais na Copa do Mundo, nosso povo morre à míngua sem o direito básico à saúde. D. Waldemira ainda teve forças de se despedir de seu filho Bruno e de sua filha Bianca, apenas 13 anos de idade.
Transmitimos nosso sincero pesar à toda família Torres. Muita força, especialmente, a Bruno. Companheiro, dedique-se o tempo necessário ao reparo desta ausência, sinta-se por nós representados nas ruas e apoiado em tudo que for necessário.
Saudações independentes e populares!
Frente Independente Popular - Praieira
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